segunda-feira, agosto 14, 2006

Sinais de Mudança II



Mulheres jornalistas cada vez mais fortes na Arábia Saudita

- "O reino saudita é um dos países mais restritivos em termos de direitos das mulheres e a poderosa hierarquia religiosa defende que o lugar da mulher é em casa, a cuidar da família. As mulheres não podem conduzir carros, devem andar sempre acompanhadas em público por familiares do sexo masculino e devem cobrir-se com longas vestes negras para não incitar o desejo sexual dos homens."

- "Jornalismo significa trabalhar até tarde. Só podes fazer entrevistas na redacção e se fores entrevistar alguém num lobby de um hotel, por exemplo, esse gesto é considerado um crime (...) contando a história de uma colega que foi punida pela polícia de costumes saudita por entrevistar um homem. ”

- "Nas conferências de imprensa, mulheres e homens sentam-se em locais diferentes."

- "Sentar-se numa mesa para entrevistar um homem? Nem pensar. “Cafés? Oh, não! Cafés são lugar fechados. Isso é contra a cultura [saudita] e a minha família ficaria muito perturbada. As pessoas pensam que os cafés são para as famílias e para relaxar, explicou.”

- “Os homens são negligentes, não querem trabalhar, são muito preguiçosos. Eles começam a trabalhar às dez e voltam para casa às duas [da tarde], enquanto que as mulheres começam às oito e vão-se embora às cinco [da tarde]”

In publico

1 comentário:

Amaral disse...

Estive atrabalhar na Arabia Saudita durante 3 meses em Dammam, o que mais me custou foi o clima calor e humidade elevadas são um suplicio, foi uma experiencia marcante, pois encontarmos tudo aquilo que não imaginamos, o melhor e o pior.
no proximo mês vou voltar desta vez para Jedah, espero desta vez aprender mais sobre esta cultura, estranha por um lado, mas suprendente por outro.